Milhares vão às ruas em protesto contra presidente da Colômbia
Inspirados na reação do povo brasileiro, a Colômbia vai às ruas contra o comunismo e mostra que o fim da esquerda na América Latina está próximo, com a extinção dos déspotas que ainda sobrevivem.
O exemplo da força de um povo insatisfeito começou no Paraguai, estendendo-se para a Argentina, Brasil, Venezuela e, agora, o povo colombiano também se levanta, demonstrando que o medo acabou, apesar da repressão imposta pelos que acreditavam na perpetuação de seus domínios sobre a população que aparentava submissa.
Mais de vinte cidades colombianas presenciaram, neste sábado (2), manifestações contra o atual governo do presidente Juan Manuel Santos.
Milhares foram às ruas de cidades como Bogotá, Medelín e Cartagena com o mote “Não mais”.
Um dos líderes do movimento foi o ex-presidente do país Álvaro Uribe, que esteve em Medelín.
A crítica à forma como o presidente Santos tem conduzido as negociações de paz com os dois maiores grupos guerrilheiros de esquerda no país é uma das razões que levaram os colombianos às ruas. Também há reclamações de perseguição política aos opositores do presidente.
O jornal colombiano “El Tiempo” afirma que são mais de dez os motivos que mobilizaram a população. O jornal não informa o número total de integrantes da marcha; cita que foram 5 mil pessoas em Bucaramanga, 2.500 em Cali, 2.000 em Pereira e 600 em Santa Marta.
A popularidade de Santos é baixa no momento, e a população colombiana está pessimista sobre a possibilidade de paz com os grupos de guerrilha, segundo apontaram pesquisas de opinião recentes.
O ex-presidente Uribe tinha uma linha mais dura com relação aos guerrilheiros, com apoio do governo americano. Sua administração, no entanto, foi acusada de ligações com grupos paramilitares de direita.