Maia: “Discutir impeachment é inevitável…”

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Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, em coletiva de imprensa ao lado do governador de São Paulo, João Doria, fala em responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro e Ministério da Saúde durante a pandemia e destaca o colapso de saúde no Amazonas por conta da covid-19.

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Rodrigo Maia.

Ele declarou, nesta sexta-feira, 15, que o afastamento do presidente Jair Bolsonaro do cargo, “de forma inevitável, será debatido (pelo Congresso) no futuro”.

O presidente da Câmara esteve acompanhado do governador João Doria (PSDB) e do seu candidato à sucessão da Casa, Baleia Rossi (MDB-SP).

Baleia voltou a defender que sua candidatura à Presidência da Câmara não é uma candidatura de “oposição ao governo, mas de independência da Câmara”. “Uma candidatura não pode ter como bandeira, o impedimento do presidente”, disse o parlamentar.

Sem falar a palavra “impeachment”, mas deixando bem clara esta pauta, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), cobrou nesta sexta-feira, 15, uma “reação” do Congresso e da sociedade à falta de ação do governo Jair Bolsonaro, a quem chamou de “facínora”, no enfrentamento da pandemia do coronavírus. As falas foram ao comentar a situação de falta de tubos de oxigênio para pacientes do Amazonas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que almoçou com Doria no Palácio dos Bandeirantes e deixa o cargo no mês que vem, disse que o afastamento do presidente “de forma inevitável, será debatido (pelo Congresso) no futuro”.

As declarações representaram uma mudança de tom em relação à oposição que Doria vinha fazendo desde 2019 ao presidente. Pela primeira vez, ele defendeu uma ação para retirar presidente do cargo. “Se não fizermos isso, em dois anos o Brasil estará destruído pela incompetência.”

Nessa mesma data, ocorreu um panelaço em várias cidades do País, mostrando claramente a queda de popularidade de Bolsonaro, pois ouviram-se gritos de “genocida”, “assassino” e “fora Bolsonaro”, nos diversos vídeos viralizados nas redes sociais.

O perfil Placar do Impeachment do Twitter, mostra o andamento de pesquisas sobre o assunto:

Os dados do placar são fruto de um levantamento independente, considerando as redes sociais de todos os deputados federais. Os resultados levam em consideração quem se pronunciou diretamente a favor ou contra o impeachment nas redes sociais.

Da Redação O Estado Brasileiro
Fontes: Estadão / UOL / Twitter